"Há uma tarefa das pessoas que não se revêem no PS nem na extrema-esquerda de reconstrução da direita em Portugal, que está por fazer". Como lhe prometi ( é para o lado que ele dorme melhor, mas um Lannister cumpre sempre as suas promessas), um comentário à entrevista do Miguel Morgado.
Sá Carneiro, como todos os que estão livres de processos demenciais recordam, era um fascista. De Cavaco, Portas e o seu régulo Monteiro disseram tudo menos que representava a direita portuguesa. Passos foi o único a quem encarapuçaram uma espécie de direita, a neoliberal. Os restantes foram rótulos de boticário. Ora, Passos, esse mané-jacá fugido de Rilhafoles, resolveu, estando o país belissimamente bem, chamar a a troika e cortar salários; conclui-se com leveza que a direita nunca esteve senão em crise, literalmente o momento decisivo de uma doença em curso.
Sobre Rio e os encontros imediatos de terceiro grau com o PS de Costa, o Miguel não diz, talvez para esconjurar o mafarrico, mas digo eu. Um improvável bloco central ( oficial ou oficioso) seria uma delícia para Costa, PCP e Bloco. O PSD ficaria com as pastas dos incêndios e da educação ( um superministério) e da saúde. Rio cuidaria cheirar o poder até topar que afinal era o lume debaixo dos pés.
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