Com este calor, o PSD está ao fresco. Rui Rio faz muito bem. Como dizia Pinheiro Chagas sobre Correia da Silva: metam-no numa gaiola a debitar ideias, mas não o deixem sair porque dá cabo delas.
As críticas a Rio são injustas. Se olharmos para a massa política do seu núcleo atómico, podia ser muito pior. Talvez por isso, da extrema esquerda ( Pacheco Pereira) à esquerda ( Daniel Oliveira), o sinal seja permanente: os críticos do patron de Elina Fraga são passistas ressabiados. Todos devem poder criticar, mas nunca criticando.
Temos também a nova aventura de Santana Lopes. Vivi uma dele na Figueira da Foz. Tinha lá casa, nunca mais lá pus os pés. No entretanto já começou a festa tupperware.
Do pré-manifesto fixei a liberalização da segurança social. É mais fácil Santana entrar num convento do que mexer nesse assunto. Se nos sentarmos à sombra a recordar as reformas pós-74, só encontraremos as que foram impostas de fora ( CEE e troika). O nosso reaccionarismo é límpido e são. Antes de 74 teríamos centenas de milhares de valentes leninistas, trotsquistas, marxistas etc e milhões de oprimidos, mas quem resolveu a coisa foi um grupo de militares amigos e quem recebeu o poder foi um velho cabo de guerra colonial. Nos costumes, onde o exterior pode menos e o reaccionarismo consegue mais, o casamento gay teve de escapar ao referendo e comprar um charro nem com a licença de isqueiro.
Uma organização política nova e diferente pode ser possível. É ir falar com António Costa e pedir instruções.
Uma organização política nova e diferente pode ser possível. É ir falar com António Costa e pedir instruções.
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