Esta direcção do partido devia estar como Leonor posta em sossego, praticando a sua interessantíssima acção política de acção de graças ao PS, eleita com a segunda pior votação desde L.F. Meneses e entretida a caçar bruxas internas. Ia a eleições e depois o povo avaliava.
Tudo o que sair desta linha tresanda a desastre. Um congresso extraordinário ou reconfirma Rio ou fragiliza um novo boss que passará a ter assestada a mira dos derrotados. A primeira possibilidade desculpabiliza a actual direcção dos resultados eleitorais, a segunda oferece uma nova direcção sem tempo nem espaço para se estruturar.
Dizem que o partido está em risco, que se deve agir agora. Pois deve. Trabalhando politicamente, pensando, escrevendo, falando, reunindo. Não é proibido e é até recomendável. Chama-se organizar uma alternativa.
Por falar em alternativas, outra seria deixar esta pele velha de senadores, barões e caciques municipais ( que trocam de partido como o Futre trocava de clube) e montar um espaço arejado. Chama-se inovar, o que em politica é, como o melhor futebol do Cruijf: o mais simples e o mais difícil.
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